terça-feira, 30 de março de 2010

Sempre queremos dar  sentido às coisas através dos símbolos, facilitando o entendimento da mensagem que queremos deixar. Nunca falamos de Natal, sem a concorrência do bom velhinho, rodeado de presentes. Nunca falamos de páscoa, sem a figura do orelhudo, rodeado de ovos de chocolate. E olha que coelho nem põe ovos. Estranho! Amanhã, vou trabalhar com as crianças a semana Santa e simbolos da Páscoa. Além do material sobre o tema, o que estou preparando?  O famoso coelhinho com chocolates, tudo bem que vou colocar uma mensagem com a imagem de  Cristo ressuscitado, mas será que não  prevalecerá  o coelho e o chocolate? Tudo bem, que vou explicar que o ovo, aparentemente morto, é o símbolo da vida que surge repentinamente, destruindo as paredes externas e irrompendo com vida, simbolizando a ressurreição. E que o coelho, entra na história sendo símbolo da fecundidade, que assim como o coelho se reproduz com tanta rapidez, a Igreja deveria reproduzir seus fiéis. E o chocolate, onde entra mesmo o chocolate??? Quando é que Natal não será visto como tempo de ganhar presentes e Páscoa tempo de comer chocolates... Quando? Não vou deixar de entregar o coelho com chocolates, acho até que vamos começar comendo os chocolates, enquanto  aproveito  para catequizá-los, à partir do que temos em mãos. Mas que isso me levou a pensar em algumas coisas, me levou!!!

Caros Catequistas, desejo a cada um de vocês a presença constante de Cristo ressuscitado em suas vidas, em seu ministério, em suas dificuldades. Que possamos, assim como o coelho, reproduzir a cada dia, o número de fiéis através de nossas catequeses.
Aleluia! Cristo Vive!
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onde tudo começou...
Tradição de dar ovo tem milênios, mas antigamente o ovo era de galinha mesmo! Está tradição é muito, muito antiga. Os ovos eram pintados com varias cores e desenhos ou eram cozidos com beterraba para adquirir cor! 
Mas os ovos não eram para ser consumidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida.
Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus – o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.
Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses,  inventassem esse modo atraente de apresentar o chocolate e colocá-lo ao mercado.
Assim surgem nossos ovos de chocolates, e como o povo é bastante criativo, temos hoje uma variedade enlouquecedora de ovos de chocolates...
Ah!!!! E a Semana Santa, a mais importante pra nós cristãos? Está no meio dessa corrida desenfreada pelo ovo de chocolate. Todos esses dias, supermercados super lotados.
Mas, em contrapartida, nossas Igrejas também, lotadas de fiéis que ainda vivem o sentido da páscoa, procurando uma vida nova em Cristo ressuscitado...

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