quinta-feira, 9 de maio de 2013

Ser mãe é bom demais, SER MÃE CRISTÃ, É DIVINO!


Só pra situar... Desde a páscoa, estamos vivendo com nossa turma, os encontros pós comunhão, que chamamos de  encontros mistagógicos. Tempo para aprofundá-los nos mistérios recebidos. Ficamos juntos até final de junho, em Julho entramos de férias, em agosto retornam para continuar a caminhada,  com outros catequistas.

Sendo assim, nossa turma está perto de subir mais um degrau dessa escada, rumo à sua Iniciação cristã. O que me fará ver se nossos encontros foram produtivos, será vê-los firmes no processo. E trabalhando com crianças/adolescentes, essa consciência de continuidade, cabe mais aos pais, que aos catequizandos.  Porém, tenho testemunho de catequizandos meus de outras turmas, que mesmo contra a vontade dos pais, lutam para continuar na catequese. É o tal papeis trocados, filhos evangelizando os pais. Eu dou todo apoio a essa ‘santa’ desobediência, pois é direito da criança receber uma educação na fé e se esse direito não é cumprido pelos pais, no mínimo deve ser respeitado a escolha do filho(a).

Aproveitando que no próximo domingo, celebramos  as mães e também por aproximar meu aniversário, convidei as mães com seus filhos para uma confraternização em minha casa e fiquei feliz, porque dos 18, 16 estavam presentes.

Cada mãe recebeu de lembrança, um pequeno cacto, lembrando que, assim como toda planta precisa de cuidados para se manter viva, crescer, florescer, dar frutos, até mesmo um cacto, sendo rústica, a VIDA DIVINA de nossos filhos, precisa ser cuidada incansavelmente.  

Quando se abre uma brecha, uma lacuna, quer dizer,  quando o processo catequético desse filho é interrompido com a recepção da Eucaristia, não houve tempo para fortalecer, aprofundar as raízes. Resultado: formamos ‘meio cristãos’, ou um  ‘cristão mais ou menos’, ‘cristão meia boca’. E  nesse mundo frenético em que vivemos, os ventos mundanos sopram violentamente, arrastando principalmente, cristãos do tipo: meia boca.

Como catequista, preciso ter consciência de que fiz bem a parte que me toca.

Não distribui para minhas mães uma poesia bonita, mas palavras simples que reforça o processo de Iniciação à vida Cristã.  A planta, é para sempre lembrá-las de que precisam cuidar da semente que foi lançada no dia do batismo, da VIDA DIVINA do filho. Só descansaremos, quando abotoarmos nosso paletó de madeira. 



A vida divina de seu filho(a) inicia com o Batismo. Naquele momento, a semente foi lançada em terra fértil, e na catequese com o auxílio dos  pais e catequistas, ela é cuidada, cultivada. A Eucaristia é  alimento necessário  para que ela cresça, floresça,  produza frutos. O sacramento da crisma é uma renovação na idade consciente. É o sacramento da força, da coragem. Os sacramentos só terá sentido, se Cristo tiver sentido na vida dele. Nesse dia das mães,  quero parabenizá-la,  por cuidar, zelar, educar na fé seu  bem mais precioso, seu filho(a), dom de Deus confiado à você. Que Maria, modelo de mãe Cristã, a fortaleça sempre, dando sabedoria, discernimento para levar adiante sua missão: FORMAR FILHOS CRISTÃOS!

Ser mãe é bom demais, ser mãe cristã é DIVINO!
Feliz dia das mães!  

Imaculada e Etiene- Maio/2013







4 comentários:

  1. Adorei a mensagem, Imaculada. Você se importa se distribuirmos para nossas mães (com os devidos créditos, claro). Beijos, Xanda

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    1. Não me importo,aliás, fico feliz... e não se preocupe em dar créditos nesse caso...fique à vontade, se achou que ficou bom, multiplique... beijo grande!

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  2. Imaculada, não sei se acontece com vc, mas comigo é todo ano. Sempre tenho alguma criança "sem mãe" Ano passado tinha uma catequizanda cuja mãe estava presa. Problema droga1 assunto delicadíssimo. . No ano pasado estávamos falando sobre a evangelização e o assunto acabou caindo no tema "drogas" Xi... nem te conto deu muito pano prá manga. Precisei de muito discernimento prá entender pq a adolescente contradizia veentemente a "evangelização. Na véspera do dia das mães ela foi com o pai buscar a mãe no "Chile" segundo caçoavam as outras crs ,Depois fiquei sabendo que queriam dizer 'Xilindró". Difícil falar demães num momento desse. Quer dizer , eu tive essa dificuldade. Neste ano tenho uma criança que perdeu a mãe há coisa de um ano e pouco. É uma boa criança, mas a avó disse que já deu muito trabalho. Ficou uma criança introspectiva e solitária. Agora que está saindo do "casulo".São situações delicadas principalmente nesta data tão festiva como dia das mães. Então, resolvi me posicionar de forma neutra. E então falei sobre Maria, nossa Mãe e protetora no céu. Foi tão produtivo o encontro, pq percebi que eles pouco sabiam de Nossa Mãe Santíssima. Participam todos os anos da coroação de Nossa Senhora e não sabem o porquê dessa tradição. Participam da festa de \nossa Senhora Aparecida e pensavam que fosse outra nossa Senhora. Queriam saber qual delas é a mãe de Jesus. Então procurei levá-los até Maria, acender neles essa Santa devoção a nossa mãe Santíssima . Mas não tive coragem de dizer na presença de todos que mesmo que não tenhamos nossa mãe aqui presente na terra, temos nossa mãe do céu que nos ama e nos protege. Espero que ele tenha entendido a mensagem mesmo que sutil.
    Afinal, é tão recente ainda a morte de sua mãe!. Ele tem apenas 12 anos .... é ainda uma criança muito amada pela avó e tios. mas com certeza sente falta da mãe!
    Ficaram tão atentos à minha explicação que nem vimos o tempo passar.

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  3. Verdade Edite, são situações complicadíssimas... na minha turma, todos graças a Deus, tem suas mães e são crianças bem cuidadas... o que me facilitou ter uma proximidade com todas...

    No caso dessa catequizanda que tem sua mãe presa, seria bom se vc tivesse uma conversa abertamente com ela, pra ouvir suas inquietudes e à partir daí, orientá-la... e noutra ocasião, quando ela não estiver presente no grupo, conversar com todos, para que tenham o cuidado de não rejeitá-la...

    No caso do que perdeu a mãe recentemente, por mais que doa, eu rezaria com todo o grupo pela mãe dele, pedindo forças para que superem essa perda tão grande...

    Mas, eu to falando isso, mas cada caso é um caso e tem suas particularidades... só mesmo o catequista que está acompanhando a turma, sabe até onde pode adentrar...

    Que Deus nos guie, nos ilumine sempre...

    beijo grande!!

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