segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Pequenos gestos, grandes lições!

O Natal e seus ruídos externos, com suas tantas luzes,  acabam por ofuscar a LUZ principal. Na catequese, nadamos contra a maré do Natal comercial.

Como estamos formando os futuros cristãos no que diz respeito ao mistério da encarnação?

Inúmeros textos, reflexões, mensagens bonitas, com palavras profundas, tudo tentando nos colocar dentro do mistério desse tempo. Para que isso aconteça, precisamos contar com catequistas, pastores mistagogos. Não basta falar sobre o Natal e seus significados, se isso não provoca mudanças de atitudes. Como catequista, nada mais gratificante, emocionante do que VER o testemunho de crianças que estão no processo de amadurecimento da fé, mostrando com suas atitudes, em pequenos gestos, que Jesus habita em seus corações. Com certeza entenderam que não se pode celebrar o Natal, fechado no egoísmo, cego às necessidades do  próximo. Se tantas palavras bonitas se transformassem em AÇÃO,  seria Natal todo dia!

Graças as ferramentas que tecnologia  oferece, posso saber o que acontece lá numa pequena aldeia em Portugal,  num encontro de catequese, numa confraternização de Natal com os catequizandos. Tomei a liberdade de escrever sobre o testemunho da Idalina, partilhado nas redes sociais/facebook. Ela é catequista de Azoia, uma aldeia nos arredores de Leiria-Fátima/Portugal. Quando li o relato dessa catequista, fiquei imaginando o aperto pelo qual passou ao perceber que uma criança ficaria sem o agrado de Natal. Fiquei feliz, emocionada com o desfecho, com a atitude dessas duas crianças, que fizeram o Natal acontecer diante dos olhos de todos. Poderiam ter se fechado ao egoísmo, mas não, sentiram compaixão, sofrendo com a catequista e com a criança que ficaria sem o seu saquinho. Isso pra mim é Natal.



A Idalina disse bem: "o gesto altruísta destas duas crianças aqueceu-me o coração e mostraram-me um dos motivos que me faz "aqui andar". Meu coração cá ficou aquecido também e te digo mais, é por essa e por outras que "aqui continuo a andar"


Nesse mundão tomado pelo consumismo, pelo egoísmo, que possamos aprender com nossas crianças... Com certeza, o que foi trabalhado em seus encontros de catequese, essas crianças demonstraram em atitudes... Parabéns! Pequenos gestos, grandes lições!

Beijo grande Carolina, Maria. Quem dera tivéssemos muitas Marias, muitas Carolinas espalhados pelos cantos do nosso mundo! Quem dera! Nosso mundo seria muito melhor!

Um santo Natal à todos os catequistas espalhados por esse mundão!
Nossa missão: fazer Cristo conhecido, amado, seguido!
Imaculada Cintra...


Testemunho da Idalina

"Festa de Natal com a catequese. Depois da apresentação do meu grupo pedi-lhes que se mantivessem juntos para lhes entregar uma pequena "prenda de Natal". Tinha feito 14 saquinhos que fui entregando, mas para minha surpresa, quando cheguei à 14.ª criança... não havia mais sacos!!.

Como era possível se eu os tinha contado! e agora o que fazer? Podia ter-me lembrado que no transporte o saco que continha os saquinhos tinha-se tombado na mala do carro e que o 14.º saquinho poderia ter ali ficado - como mais tarde verifiquei. Mas com todo o stress que normalmente acompanha a Festa de Natal, não me lembrei e só via os olhinhos tristes da 14ª. criança! 

Foi quando uma das crianças me estende o saquinho dela, ainda por abrir e me diz "dá-lhe o meu que eu partilho o da minha irmã" - tem uma irmã gémea no grupo. E atrás de mim estava já outra menina a estender-me o saquinho dela e a dizer o mesmo - "toma, dá-lhe o meu". Aceitei o da "gémea" com a promessa que depois lhe daria outro. 

Fiquei incomodada com esta situação e mais ainda quando horas mais tarde encontrei o saquinho perdido na mala do carro, coisa que na altura me podia ter lembrado! Mas, por outro lado penso que até foi bom que tivesse acontecido: o gesto altruísta destas duas crianças aqueceu-me o coração e mostraram-me um dos motivos que me faz "aqui andar". Obrigado Carolina! Obrigado Maria!


Feliz Natal!

Idalina Gaspar

Catequese de azoia


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Cursos de janeiro da UNISAL, oportunidade de formação!

Olá queridos catequistas,
Em janeiro de 2014, iniciei o curso de Metodologia catequética na Unisal.
Na época, partilhei alguma coisa e percebi que muitos catequistas desconheciam tais cursos. Em 2015, concluirei o CMC(curso Metodologia Catequética). 
Mesmo  em cima da hora, disponibilizo aqui para quem tiver interesse.
Se não der pra começar em 2015, se programe para 2016.

Peça pra sua diocese, pra sua paróquia investir em sua formação!
Para conhecer os cursos, clique em cima de curso que queira saber e será direcionado ao link com todas as informações.

METODOLOGIA CATEQUÉTICA 
Módulo I (anos ímpares) 
A catequese no processo de evangelização
Documentos eclesiais sobre catequese
Bíblia e Catequese 
Catecismo da Igreja Católica e inculturação 
Metodologia Catequética I: geral 
Metodologia Catequética II: adultos 
Metodologia Catequética IV: adolescentes, pré-adolescentes e crianças
Metodologia Catequética V: catequese e atividades lúdicas 

Módulo II (anos pares) 
Catequese e moral 
Metodologia Catequética III: jovens (PJ)
Catequese e situações especiais Catequese e 
liturgia Catequese na Igreja local 
História da Catequese 
Diretório Nacional de Catequese 
  


A Unidade São Paulo / Campus Pio XI do UNISAL está com as inscrições para os Cursos de Janeiro 2015.



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Qual a maior festa do cristianismo?

Ao contrário do que muitos pensam, a maior festa cristã não é o Natal, mas a Páscoa do Senhor. É no tríduo Pascal que se celebram os mistérios de Cristo que são o fundamento de toda nossa fé. A ressurreição do Senhor é a grande prova da verdade de tudo o que ele ensinou e fez. Como diz o apóstolo Paulo, se Cristo não tivesse ressuscitado, vazias seriam nossa pregação e nossa fé (cf. 1Cor 15,14)
Fonte: Livro A fé cristã para catequistas - Pe Leomar Brustolim - Paulinas

A espiritualidade do Advento


Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

Com o Advento iniciamos um novo Ano Litúrgico, quando começamos as leituras dominicais do ano B, em que privilegiamos o Evangelho de São Marcos. É tempo de preparação para a Solenidade do Natal (primeira vinda do Senhor) e da expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos.

Celebrar a liturgia é uma oportunidade de aprofundar a fé e caminhar com esperança no futuro, vivendo a caridade.

Desde o Domingo de Cristo Rei vivemos a Campanha pela Evangelização, que vai culminar com a coleta no Terceiro Domingo do Advento.

A coroa do Advento é uma das características deste tempo: a cada semana acendemos uma das quatro velas, preparando-nos para a celebração do mistério da encarnação: Ele veio, virá e vem!

A liturgia vai se delineando no passar dos séculos tanto no Oriente como no Ocidente. Temos uma grande e rica experiência que nos foi transmitida e que necessitamos atualizar. É necessário distinguir elementos que dizem respeito a práticas ascéticas e a outras, de caráter estritamente litúrgico; um Advento que é preparação para o Natal, e um Advento que celebra a vinda gloriosa de Cristo (Advento escatológico). Um testemunho antigo encontra-se em uma passagem de Santo Hilário (por volta de 366), que diz: "Sancta Mater Ecclesia Salvatoris adventos annuo recursu per trium septimanarum sacretum spatium sivi indicavit" (CSEL, 65,16). "A santa mãe Igreja oferece um espaço sagrado de três semanas por ano para a vinda do Salvador".

O duplo caráter do Advento, que celebra a espera do Salvador na glória e a Sua vinda na carne, emerge das leituras bíblicas festivas. O primeiro domingo orienta para a parusia final. O segundo e o terceiro chamam a atenção para a vinda cotidiana do Senhor; o quarto domingo prepara-nos para a natividade de Cristo, ao mesmo tempo fazendo dela a teologia e a história. Portanto, a liturgia contempla ambas as vindas de Cristo, em íntima relação entre si.

A partir do dia 17 de dezembro iremos viver a Preparação próxima do Natal, com sua liturgia própria e com as famosas antífonas em “Ó” que contemplam Nossa Senhora da Expectação como N. Sra. do Ó.

Toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão, a pobreza. A expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja, porque o Deus da revelação é o Deus da promessa, que manifestou em Cristo toda a sua fidelidade ao homem: "Todas as promessas de Deus encontram nele seu sim" (2 Cor 1,20). A esperança da Igreja é a mesma esperança de Israel, mas já realizada em Cristo.

Os nossos primeiros irmãos na fé, como atesta a Didaqué, imploravam: "Que o Senhor venha e passe a figura deste mundo. Maranatha. Amém". Assim termina o livro do Apocalipse e toda a escritura: "Aquele que atesta essas coisas diz: Sim! Venho muito em breve. Amém! Vem, Senhor Jesus. A graça do Senhor Jesus esteja com todos. Amém" (Ap 22,20). A expectativa vigilante é acompanhada sempre pelo convite à alegria. O Advento é tempo de expectativa alegre porque aquilo que se espera certamente acontecerá. Deus é fiel. A vinda do Salvador cria um clima de alegria que a liturgia do Advento não só relembra, mas quer que seja vivida. O Batista, diante de Cristo presente em Maria, salta de alegria no seio da mãe. O nascimento de Jesus é uma festa alegre para os anjos e para os homens que Ele vem salvar (Lc 1, 44.46-47; 2, 10.13-14).

No Advento, toda a Igreja vive a sua grande esperança. O Deus da revelação tem um nome: "Deus da esperança" (Rm15,13). Não é o único nome do Deus vivo, mas é um nome que O identifica como "Deus para conosco". O Advento é o tempo da grande educação à esperança: uma esperança forte e paciente; uma esperança que aceita a hora da provação, da perseguição e da lentidão no desenvolvimento do Reino; uma esperança que confia no Senhor e liberta das impaciências subjetivistas e do frenesi do futuro programado pelo homem.

Na convocação ao testemunho da esperança, a Igreja, no Advento, é confortada pela figura de Maria, a mãe de Jesus. Ela, que "no Céu, glorificada em corpo e alma, é a imagem e a primícia da Igreja... brilha também na Terra como sinal de segura esperança e de consolação para o povo de Deus a caminho, até que chegue o Dia do Senhor" (2 Pd 3,10).

Advento, tempo de conversão, como espera do Redentor! Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo coração, na expectativa da Sua volta. A vigilância requer luta contra o torpor e a negligência; requer prontidão e, portanto, desapego dos prazeres e bens terrenos. O cristão, convertido a Deus, é filho da luz e, por isso, permanecerá acordado e resistirá às trevas, símbolo do mal, pois do contrário corre o risco de ser surpreendido pela parusia. Nesse tempo, em nossas paróquias temos a oportunidade de fazer os mutirões de confissões, quando sacerdotes de uma mesma região atendem as confissões dos paroquianos de uma determinada paróquia em um dia da semana. Tempo de celebrar a conversão e o retorno a Deus através do sacramento da Penitência.

O comportamento de vigilante espera na alegria e na esperança, exige sobriedade, isto é, renúncia aos excessos e a tudo aquilo que possa desviar-nos da espera do Senhor. A pregação do Batista, que ressoa no texto do evangelho do Segundo Domingo do Advento, é apelo para a conversão, a fim de preparar os caminhos do Senhor. O espírito de conversão, próprio do Advento, possui tonalidades diferentes daquelas relembradas na Quaresma. A substância é essencialmente a mesma, mas, enquanto a Quaresma é marcada pela austeridade da reparação do pecado, o Advento é marcado pela alegria da vinda do Senhor.

Enfim, um comportamento que caracteriza a espiritualidade do Advento é o do pobre. Não apenas o pobre em sentido econômico, mas também o pobre entendido em sentido bíblico: aquele que confia em Deus e apoia-se totalmente nele. Estes “anawîm”, como os chama a Bíblia, são os mansos e humildes, porque as suas disposições fundamentais são a humildade, o temor de Deus, a fé.

Eles são objeto do amor benévolo de Deus e constituem as primícias do "povo humilde” (Sf 3,12) e da "Igreja dos pobres" que o Messias reunirá. Jesus proclamará felizes os pobres e neles reconhecerá os herdeiros privilegiados do Reino, Ele mesmo será pobre. Belém, Nazaré, mas, sobretudo, a cruz: são diversas formas com que Cristo manifestava-se como autêntico "pobre do Senhor". Maria emerge como modelo dos pobres do Senhor, que esperam as promessas de Deus, confiam Nele e estão disponíveis, com plena docilidade, à atuação do plano de Deus.

Vivamos com abertura de coração este tempo privilegiado, e manifestemos nossa fé com coragem, simplicidade e alegria. 
Eis que o Senhor veio, virá e vem!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Conversão é certa quando chega ao "bolso", diz Papa


Uau! Esse nosso Papa é demais... Vale muito não só ler, mas ruminar esse texto...e prepare-se para ficar com as orelhas vermelhas...
corramos atrás de nosso conversão...




Francisco falou da necessidade de conversão, alertando os cristãos para que não sejam “mornos”, acomodados e nem cristãos de aparência
Da Redação, com Rádio Vaticano na Missa da terça-feira, 18, o Papa Francisco advertiu os fiéis para não se tornarem ‘cristãos mornos, acomodados ou de aparência’. O Santo Padre destacou que os cristãos devem sempre atender ao chamado de Jesus à conversão, para não passarem de pecadores a corruptos.

“A conversão é uma graça, é uma visita de Deus”, disse meditando sobre a liturgia do dia, extraída do Apocalipse de João e do encontro entre Jesus e Zaqueu. Na primeira leitura, Deus pede aos cristãos de Laudiceia que se convertam, porque caíram na ‘tepidez’; vivem na ‘espiritualidade da comodidade’. Quem vive assim, afirmou, pensa que não lhe falta nada, que está bem, pois vai à missa aos domingos e reza de vez em quando. “Estou na graça de Deus e sou rico”, acreditam. “Este estado de espírito é um estado de pecado. O Senhor não poupa palavras a estas pessoas e lhes aconselha a ‘vestirem-se’, porque os cristãos ‘acomodados’ são nus”.

Francisco também alertou sobre os cristãos que vivem de aparência. Ele disse que as aparências são o sudário desses cristãos que, na verdade, estão mortos. Deus sempre chama à conversão, então o Papa convidou os fiéis a refletirem se são ou não cristãos de aparência.

“Eu sou um destes cristãos das aparências? Sou vivo dentro, tenho uma vida espiritual? Sinto o Espírito Santo? Dou-lhe ouvidos? Ou… se parece que vai tudo bem, não me questiono? Tenho uma boa família, ninguém fala mal de mim, tenho tudo o que preciso, sou casado na Igreja… estou na graça de Deus, estou tranquilo. Estes são cristãos de fachada. Devemos procurar alguma coisa de vivo dentro, temos que nos converter: das aparências à realidade. Do torpor ao fervor”.

O terceiro chamado à conversão aparece em Zaqueu, um corrupto que era como muitos dirigentes de hoje, disse o Papa: exploram o povo para servir a si mesmos. Mas Zaqueu sentiu algo dentro de si e procurou Jesus. “O Espírito Santo é sagaz, eh! E semeou a semente da curiosidade, e aquele homem para vê-lo se comporta de maneira um pouco ridícula. Pensem num dirigente importante, e também corrupto, um chefe dos dirigentes, mas sobe numa árvore para observar uma procissão: pensem nisso. Que ridículo!”

Francisco explicou que a Palavra de Deus entrou naquele coração e, com a Palavra, entrou a alegria. “Os da comodidade e da aparência tinham esquecido o que era a alegria; e este corrupto a recebe imediatamente, o coração muda, se converte”. E assim Zaqueu promete devolver quatro vezes o que roubou:
“Quando a conversão chega até o bolso, é certa. Cristãos de coração? Sim, todos. Cristãos de alma? Todos. Mas cristãos de bolso, poucos, eh! Poucos. Mas, a conversão … e aqui chegou logo: a palavra autêntica. Converteu-se. Mas diante desta palavra, havia outra, a dos que não queriam a conversão, que não queriam se converter”.

Segundo Francisco, a Palavra de Deus é capaz de mudar tudo, mas nem sempre o homem tem a coragem de acreditar na Palavra de Deus e recebê-la. A Igreja deseja que, nestas últimas semanas do Ano Litúrgico, os fiéis pensem muito seriamente na conversão, para que possam avançar no caminho da vida cristã.
“Recordar a Palavra de Deus, fazer apelo à memória, de protegê-la, de vigiar e também de obedecer à Palavra de Deus, porque começamos uma vida nova, convertida”.
Fonte:http://andersonribeiro18.blogspot.com.br/2014/11/a-conversao-e-certa-quando-chega-ao.html#comment-form

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Teatro de Natal: Se eu não viera

Gostei desse teatro, partilho com vocês!



SE EU NÃO VIERA

NARRADOR: A história do Natal de Cristo teve a participação de vários personagens e cada um tem uma mensagem. Vamos ouvir o que eles têm a nos ensinar.

ANJO GABRIEL: Sou o anjo Gabriel, o mensageiro de Deus, e tive a bela missão de anunciar a Maria que ela seria a mãe do Salvador. Trago uma mensagem de submissão sem limites ao Criador, e que seja feita sua vontade assim na terra como no céu.

MARIA: Sou Maria e tive o privilégio de ser escolhida para ser a mãe do Salvador. Recebi com grande alegria o plano de Deus para mim, apesar das dificuldades que enfrentaria, pois ainda não era casada e geraria um filho pelo poder do Espírito Santo. Um espírito humilde e sincero perante Deus, é a mensagem que deixo nesta noite.

JOSÉ: Sou José, um servo de Deus. Ao saber que Maria estava grávida, não a rejeitei, pois um anjo me apareceu em sonho anunciando-me que aquela criança era o filho de Deus. Eu acreditei que isto era uma manifestação do poder de Deus e tive a alegria de participar da educação de Jesus. Deixo uma mensagem de fé e bondade.

PASTORES:
(1º Pastor) - Somos os pastores e vigiávamos tranqüilamente nossas ovelhas quando os anjos apareceram no céu e nos anunciaram a chegada do cordeiro de Deus.

(2º Pastor) - Eles cantaram: “glória a Deus nas alturas, paz na terra e boa vontade para com os homens”.

(3º Pastor) - Somos pessoas muito simples, mas fomos os primeiros a saber da notícia, e saímos depressa para adorar o Rei.

(Os três pastores juntos) - Deixamos uma mensagem desimplicidade e fé.

ESTRELA: Deus providenciou uma estrela para guiar os magos que saíram de tão longe para adorar o Rei Jesus. A estrela caminhando no céu foi um testemunho do poder do Criador. A mensagem da estrela aponta para Jesus, guia e luz da humanidade.

MAGOS
(1º Mago) - Nós, os magos, fomos guiados pela estrela até Belém. 

(2º Mago) - Encontramos o grande Rei e Senhor do universo.

(3º Mago) - Nascido em condição tão humilde, trouxemos presentes e o adoramos. 
(Os três magos juntos) - Um coração de adorador e a disposição de dar é nossa mensagem neste natal.


NARRADOR: Esta cena está muito bonita, mas…

TODOS: Falta o principal, falta Jesus!

NARRADOR: Sim, falta Jesus! Certa vez Jesus usou a expressão “se eu não viera…” 
Imagine como seria se ele não tivesse vindo um dia? O que seria de mim? O que seria de você?

(Neste momento entra alguém com um bebê de verdade enrolado em pano rústico, entrega-o a Maria, que o põe na manjedoura e diz).

MARIA: Eis que vos nasceu hoje o Salvador!

NARRADOR: Em Filipenses diz que Jesus:
“EMBORA SENDO DEUS, NÃO CONSIDEROU QUE O SER IGUAL A DEUS ERA ALGO A QUE DEVIA APEGAR-SE; ESVAZIOU-SE A SI MESMO, VINDO A SER SERVO, TORNANDO-SE SEMELHANTE AOS HOMENS. E, SENDO ENCONTRADO EM FORMA HUMANA, HUMILHOU-SE A SI MESMO, E FOI OBEDIENTE ATÉ A MORTE, E MORTE DE CRUZ! POR ISSO DEUS O EXALTOU A MAIS ALTA POSIÇÃO E LHE DEU UM NOME QUE ESTÁ ACIMA DE TODO NOME, PARA QUE AO NOME DE JESUS SE DOBRE TODO JOELHO, NOS CÉUS, NA TERRA E DEBAIXO DA TERRA, E TODA LÍNGUA CONFESSE QUE JESUS CRISTO É O SENHOR, PARA A GLÓRIA DE DEUS PAI”!

MOMENTO DE ADORAÇÃO A JESUS MENINO: Vamos agora dobrar nossos joelhos e confessar que Jesus Cristo é nosso Salvador e Senhor!

Vamos adorar a Jesus e demonstrar nossa gratidão, porque ele veio! (oração).



VÍDEO DA APRESENTAÇÃO REALIZADA PELO GRUPO DE JOVENS "ALFA E ÔMEGA" DA COMUNIDADE MINA DO TOCO - PARÓQUIA SANTA BÁRBARA - DIOCESE DE CRICIÚMA



Teatro de Natal: O boi e o burro a caminho de Belém


Olá!

 Pra quem está a procura de algo para a preparação do Natal, eis que não trago nada de novo, porém podem aproveitar algumas postagens existentes!

Vá na barra lateral, à direita do blog, em MARCADORES/Natal.
Esse teatro vc encontra AQUI

Na verdade, nossa catequese peca nesse quesito de preparar para bem viver os tempos fortes, como páscoa e Natal.  A recepção dos sacramentos no final do ano, acaba por antecipar as férias de nossos catequizandos, quando na verdade  deveriam estar impregnados na comunidade.

São lacunas que vamos criando, não permitindo que a catequese mistagógica aconteça. 
Final de ano, como de costume, tempo para rever, avaliar, planejar...
Seria uma boa pedida, rever alguns pontos do nossa ação catequética...
Uma santa INQUIETAÇÃO  à todos!
A inquietação é o primeiro passo para uma futura reestruturação na catequese tendo como meta a INICIAÇÃO Á VIDA CRISTÃ.
Como iniciar nos mistérios, se no tempo oportuno nossos catequizandos estão em casa, de férias, ansiosos por viver o Natal comercial!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Encontros, além fronteiras!

Rúbia Gatto, mora em Manaus, é catequista na área Missionária de Sant'Ana no conjunto Hiléia.

A conheci no Seminário Nacional de IVC em São Caetano do Sul/SP. Fiquei surpresa e feliz, ao ser abordada por ela de maneira tão carinhosa, como se conhecêssemos há anos. E ela me conhecia mesmo, pelo blog. Para uma catequista blogueira, quando isso acontece, é um presente, pois na verdade não temos noção de onde e quem atingimos e se de fato nosso blog é útil. 

Quando ouvi da Rúbia, que o blog ajuda a ela e a tantos catequistas lá de Manaus, poxa, bateu uma 'santa' vaidade, uma alegria que não se pode explicar. É como uma injeção de ânimo, como que dizendo: 'Avante, não desista! 

Confesso, nessa onda do facebook, acabo não atualizando o blog como antes, apesar de acreditar muito nessa ferramenta, pois vejo que centenas de catequistas passam por aqui diariamente em busca de uma luz, formação, dinâmicas.

Rúbia minha querida, obrigada pelo carinho, abraçando você, abraço todos os catequistas que me querem bem em Manaus, em todo canto desse Brasil. Se puder ajudá-los em alguma coisa, estou aqui como instrumento! 

Que esse Deus que nos chamou e que continua chamando à tantos, em todos os cantos do mundo, nos faça fortes e perseverantes em nossa caminhada catequética, fazendo ecoar BOAS NOTÍCIAS SEMPRE!

Valeuuuuu!!!
Grande abraço!
Imaculada Cintra
Catequista por amor e vocação, em constante estado de feitura!


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Lançamento Itinerário Catequético


Gente amada!
Se participar do seminário Nacional de Iniciação à Vida cristã, foi algo muito importante, imagine dentro do seminário acontecer o lançamento do ITINERÁRIO CATEQUÉTICO!!! Foi gratificante demais. Que possamos espalhar essa boa notícia, para que essa ferramenta, esteja nas mãos de nossos párocos, bispos, catequistas espalhados por esse imenso brasil, sendo luz, guia para a tão almejada mudança na catequese.



O lançamento oficial do Itinerário Catequético – Iniciação à vida cristã – um processo de inspiração catecumenal, pela Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética, aconteceu na  noite  do dia 07,  no Teatro Santos Dumond .

Dom Jacinto, presidente da Comissão, fez a apresentação do Itinerário, salientando que este tem como objetivo ser um serviço de unidade e de inspiração catecumenal para toda a Igreja no Brasil, levando em conta toda a diversidade de ricas e diferentes realidades em que estão inseridos nossos catequistas.

O itinerário pode ser encontrado nas livrarias católicas e também  por pedidos online:http://www.edicoescnbb.com.br/loja/produto-302647-2518-itinerario_catequetico_iniciacao_a_vida_crista

O momento é de celebrar! Façamos isso!

Seminário Nacional de IVC

“Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos”(At 4, 20).

Sendo assim, vamos fazer multiplicar os avanços e conquistas no que diz respeito a nossa ação catequética.
Tive a alegria de participar do Seminário Nacional de Iniciação à Vida Cristã,  de 06 a 09 de novembro em São Caetano do Sul/SP.
Você pode encontrar mais informações desse seminário no site Catequese e Bíblia (www.catequeseebiblia.com.br)e também na fan page (facebook) catequese e bíblia.
Disponibilizo um resumo feito por nosso catequeta Pe Luiz Alves de Lima. 




Dia 09 de Novembro, domingo, terminou o Seminário Nacional de Iniciação à Vida Cristã, iniciado dia 06, com o lema “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos”(At 4, 20). Foram 4 dias de intenso trabalho e convivência com cerca de 200 catequistas de todos os 18 Regionais da CNBB. A dinâmica foi refletir sobre práticas apresentadas; não houve nenhuma palestra, ou discurso sobre a Iniciação Cristã, mas sim, três grandes apresentações de experiências, com mais de uma hora de apresentação: uma de Aracaju (projeto Alerta,), outra de catequese junto às pessoas com deficiência, de nível nacional, e uma terceira realizada com as comunidades ribeirinhas de Abaetetuba (PA).

De todas emergiu grande criatividade a fim de colocar em prática as recentes propostas da Igreja no Brasil: introduzir na fé cristã adultos, jovens e crianças através do processo iniciático proposto pelo RICA (Rito de Iniciação Cristã de Adultos) ou de uma catequese de inspiração catecumenal. Ficou claro que esse processo de iniciação, bastante complexo, ao invés de ser uma camisa de força que reduz a ação catequética num único modelo, deixa, ao invés, espaço para uma grande criatividade e multiplicidade de formas. Sua riqueza está em envolver não apenas os catequistas, mas muitos outros ministérios na comunidade, incluindo os párocos, passando pela Pastoral Bíblica, Pastoral Litúrgica, Pastoral Familiar... e outros que vão sendo criados, como os introdutores, padrinhos, etc.

Após essas longas apresentações os participantes do Seminário, reunidos em mais de 20 grupos, realizavam uma oficina em que refletiam sobre as experiências, comentavam, completavam e faziam propostas. As sínteses escritas dessas oficinas eram condensadas por um “olheiro” (especialistas que ficavam atentos às grandes ideias e tendências que apareciam durante o Seminário). No último dia os três olheiros (Profª. Maria do Carmo R., Pe. Abimar de Oliveira e Dom José Peruzzo), coordenados pelo moderador (Pe. Luiz A. Lima) fizeram uma hora e meia de exposição, pontuando o que de mais importante havia sido tratado nos 20 grupos. Seguiu-se a chamada “fila do povo” durante mais de uma hora: em plenário, todos poderiam fazer perguntas (respondidas pelo moderador e os três “olheiros”) ou fazer alguma consideração ou acréscimo.

Assim, o seminário foi intensamente participativo; todos tiveram que trabalhar e produzir suas próprias conclusões. Nenhum texto, palestra, discurso ou documento resultou do Seminário, mas os participantes saíram muito enriquecidos, impulsionados pelo entusiasmo de todos e sobretudo com muito propósito de comunicar nos 18 regionais as riquezas desse Seminário e aplica-las na própria realidade.

Ao lado desse intenso trabalho de reflexão e produção de todos, houve muitas celebrações, orações, leitura orante..., assim como outras atividades culturais e recreativas de altíssima qualidade: concerto de música clássica por um orquestra juvenil, espetáculo de música popular e folclórica, com danças e representações! O ponto alto foi o solene lançamento do Itinerário Catequético: um processo de inspiração catecumenal na noite do dia 08 de Novembro. Sem dúvida, foi um dos mais ricos acontecimentos que a animação bíblico-catequética da CNBB realizou em nível nacional nesses últimos tempos. Além dos mais de 200 representantes dos 18 regionais, estiveram presentes 8 bispos e arcebispos, inúmeros sacerdotes e religiosos, assessores especializados no tema da iniciação, e vários coordenadores, com destaque para o Pe. Décio Walker, Pe. Eduardo Calandro, Frei Faustino Paludo e Pe. Jordélio Siles. Esse último, pároco da Paróquia Sagrada Família de São Caetano do Sul, onde se realizou o Seminário, foi a alma de tudo em seu aspecto logístico, comandando um batalhão de paroquiados que cuidaram dos mínimos detalhes para que tudo saísse bem... e, realmente, também na parte organizativa, o Seminário foi um grande sucesso.

Pe. Luiz Alves de Lima, sdb

Reclamar ou ir à luta?

Achei interessante e pensei que podemos trazer isso para nossa ação catequética!
Se temos o essencial, o resto fica por conta da criatividade!
O que seria esse essencial?
Vamos pensar!


Se você não tem os meios,
Não reclame, não se destrua,
Não se entregue à realidade crua,
Não se auto-imponha freios,

Procure por onde anda a brecha,
Onde o camelo atravessa a agulha,
Onde a vida se desembrulha,
Onde a porta nunca se fecha,

Viver não é aceitar,
O que dizem ser o possível,
De forma obediente e exemplar,

Viver é tomar o acessível,
Reinventá-lo espetacular,
Tornando a felicidade crível.

✫ Pedro Tornaghi ✫

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O Senhor quer servir-Se de nós...



Parágrafo 151, da exortação apostólica Evangelli Gaudium do Papa francisco
Não nos é pedido que sejamos imaculados, mas que não cessemos de melhorar, vivamos o desejo profundo de progredir no caminho do Evangelho, e não deixemos cair os braços. Indispensável é que o pregador esteja seguro de que Deus o ama, de que Jesus Cristo o salvou, de que o seu amor tem sempre a última palavra. À vista de tanta beleza, sentirá muitas vezes que a sua vida não lhe dá plenamente glória e desejará sinceramente corresponder melhor a um amor tão grande.

Todavia, se não se detém com sincera abertura a escutar esta Palavra, se não deixa que a mesma toque a sua vida, que o interpele, exorte, mobilize, se não dedica tempo para rezar com esta Palavra, então na realidade será um falso profeta, um embusteiro ou um charlatão vazio.
Em todo caso, desde que reconheça a sua pobreza e deseje comprometer-se mais, sempre poderá dar Jesus Cristo, dizendo como Pedro: "Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho, isto te dou" (At 3,6)

O Senhor quer servir-Se de nós como seres vivos, livres e criativos, que se deixam penetrar pela sua Palavra antes de transmiti-la; a sua mensagem deve passar realmente através do pregador, e não só pela sua razão, mas tomando posse de todo o seu ser.

O Espírito Santo, que inspirou a Palavra, é quem "hoje ainda, como no início da Igreja, age em cada um dos evangelizadores que se deixa possuir e conduzir por Ele, e põe na sua boca as palavras que ele sozinho não poderia encontrar" 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Dinâmica: Reconciliação

*Por Maria Aparecida de Cicco

Apresentação de uma dinâmica que ajuda a compreender a ação de Jesus em nós, por meio do Sacramento da Reconciliação.

Nem sempre é fácil trabalhar o tema da reconciliação com adolescentes. Mas, vi um vídeo de autoria desconhecida que me trouxe uma ideia. Então, pesquisei para saber como o “milagre” acontecia e fiz a experiência, que deu certo. Assim, fiz o vídeo que apresenta o “milagre” que Jesus faz em nosso coração, manchado pelo pecado, quando buscamos o Sacramento da Reconciliação.

Compartilhamos com vocês o vídeo “Reconciliação”, que mostra a dinâmica, e também o texto que explica detalhadamente como fazer essa dinâmica em um encontro de catequese, com adolescentes, jovens ou adultos.




quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos... Opa! alto lá!! Não é bem assim!!!


"Imaculada, que livro você pode me indicar?
Gosto quando ouço isso, pois vejo que existe por parte de muitos catequistas, um certo zelo pela formação. Bom seria se todo catequista tomasse consciência de que precisa ler, estudar, correr atrás de sua capacitação. E por falar em capacitação, existe uma frase que caiu no gosto dos catequistas que diz o seguinte:"Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos". Essa frase não é um versículo bíblico e pode ser uma catástrofe se tomada ao pé da letra, por catequistas acomodados. Uma coisa que poucos sabem é que a frase original, cujo autor é nada mais, nada menos que Albert Einstein é a seguinte: "Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança"

Mutilaram a frase, que diga-se de passagem é profunda, omitindo a segunda parte e justamente a parte que nos diz respeito, jogando a batata quente pra  Deus. Que coisa cômoda neh!  Fomos escolhidos, chamados, mas precisamos nos esforçar,  ter vontade, correr atrás, estar em movimento. Fique esperando a capacitação, a formação cair do céu pra ver!!!

Escolhidos e amados, sejamos perseverantes em nossa missão, façamos com amor e com certeza nos tornaremos cada dia MAIS CAPACITADOS, fortalecendo diariamente esse SIM tão exigente e gratificante.


A dica de leitura pra hoje é o livro abaixo, um estudo sobre o Símbolo/Credo. Acho até que já indiquei essa obra por aqui. Muito bom! Precisamos saber dar razões de nossa fé e pra isso precisamos estar afinados naquilo que professamos... Ah! E não se esqueça que o CIC é um material que todo catequista precisa ter em mãos. 


A fé é um dom, mas podemos cultivar esse dom e fazê-lo crescer. Tem várias maneiras de fazê-lo crescer, com certeza esse tempo em que passamos com nossos catequizandos/catecúmenos no processo de Iniciação Cristã, é tempo oportuno. Por isso dizemos que é um processo de amadurecimento na fé. 


DEUS EXISTE????
A fé não é apenas admitir que Deus existe, mas aceitar esse Deus que existe.

"Conta-se que certa vez um ateu disse a um árabe: Como podes crer na existência de Deus, se não O vês? Então o árabe respondeu: Quando vejo na areia o rastro de um leão, eu digo: Por aqui passou um leão! Não vejo a fera, mas tenho certeza de sua existência por causa do sinal que deixou na areia. Da mesma maneira, vejo na natureza o vestígio de um ser superior a quem chamamos DEUS"

Dizem que o filósofo Balmes 'trazia no bolso' a prova da existência de Deus. E, quando lhe perguntavam, ele tirava o relógio e dizia: "Será que um mecanismo tão perfeito deste se fez por si mesmo? Pois bem, se um pequeno relógio exige que uma pessoa inteligente o tenha feito, quanto mais a maravilhosa natureza, com toda essa belíssima ordem e grandeza"

E durante a revolução francesa, um ateu disse a um camponês: " Nós vamos fechar as Igrejas e acabar com a crença em Deus".  E o camponês lhe respondeu: " Então apaguem o sol e tirem as estrelas do céu, porque o firmamento nos fala da existência de Deus."

* DO LIVRO: A quem iremos, Senhor?

Explicação do Credo para adultos - Pe Luiz Cechinato - Editora Vozes..


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

ACREDITAR E AGIR


Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago. Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto aguardava o barqueiro para transportá-lo.

A chegada do barqueiro um homem de idade, quebrou o silêncio momentâneo. Ele olhou o pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada... este era provido de dois remos de madeira de carvalho.

Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao entrar no barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.

Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. 
Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.

Então o barqueiro disse ao viajante: - Esse porto se chama AUTOCONFIANÇA. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo ! (Autor desconhecido)

Um belo alerta para nosso dia-dia, não basta ACREDITAR sem AGIR e nem AGIR sem ACREDITAR naquilo que fazemos. O bom senso nos mostra que precisamos trabalhar com estes dois "amigos", acreditando e agindo... Assim tornaremos nossos sonhos em realidade.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

DINÂMICAS na catequese...


Muitos catequistas entram em contato comigo, pedindo dinâmicas para fazer na catequese. E nem sempre consigo atender. Bem que eu gostaria de ser uma espécie de 'google', para conseguir ajudar a todos, mas a coisa não é tão simples assim. Mas, vamos conversar um pouquinho sobre essa busca por dinâmicas.

A dinâmica é uma  ferramenta que podemos usar para dar um toque especial em nossos encontros, porém ela precisa ser pensada,  casada com o tema. Ela reforça, amarra, dá um impulso para que  a mensagem central do encontro fique reforçada, porém, a dinâmica não pode ser o centro do encontro. Para se chegar numa determinada dinâmica, o encontro tem que estar muito claro e definido  no coração do catequista, por isso digo que não é tão simples assim, indicar dinâmicas.

O catequista não precisa se frustrar por não fazer dinâmicas em todo encontro e nem é aconselhável, para que não fique a catequese vista como oba-oba. O catequista pode dinamizar seus encontros de várias formas, como por exemplo:
Usando de uma dinâmica própria para o tema;
Contando  história/parábola que conclua sua fala;
Pode usar de imagens de revistas ou impressas, o que chamamos de fototeca.A imagem fala;
Mudando a disposição da sala. Nada de rotina,  a mesa no mesmo lugar, com a mesma toalha, com a mesma vela, com a mesma Bíblia, com a mesma flor de plástico, com o mesmo santinho... Cadê a expectativa, o surpreender?
Pense os encontros, de forma que se sentem  não só individualmente com lugares marcados, mas também em duplas ou grupos;
Sentem-se no chão, sem se preocupar se vai sujar a roupa ou não;
(Me lembro que uma vez ,estávamos sentados no chão e de repente minhas pernas começaram a formigar, naturalmente me virei de bruços e deitei-me no chão, isso sem dizer uma só palavra. E todos foram repetindo meu gesto, sem alarde... O encontro seguiu normalmente e foi prazeroso!
Outro dia, inicie com uma música, introduzindo-os no tema do dia; 
Noutro, faça uma procissão com a Bíblia;
Marque uma visita numa casa de repouso,  faça um gesto concreto, leve um lanche, materiais de higiene;
Programe, organize um dia de lazer, para jogos, brincadeiras para extravasar as energias... Atividades assim criam uma proximidade sem igual!

Enfim, o mais importante do encontro, é que cada encontro seja um encontro com o sagrado... Que cada encontro tenha um gostinho de quero mais...Que cada encontro seja espaço, oportunidade de crescimento para o catequizando e para o catequista.

Se o catequista quer um encontro dinâmico, ele terá, pois o Espírito Santo é muito criativo, mas não é incherido, só atua se for requisitado...

Beijo grande, como eu disse no início, isso aqui é uma conversa, já falei demais, agora é sua vez... Faça isso no espaço comentários... 

Deixo abaixo um link onde poderão encontrar mileuma dinâmicas... é só vasculhar!!! Esse vasculhar toma tempo, mas faz parte da preparação do Catequista!!

https://www.catequisar.com.br/texto/dinamica/ind.htm

Tem algumas dinâmicas aqui no meu blog, vá na barra lateral em MARCADORES, procure por DINÂMICAS...


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Setembro: Mês da Bíblia




Ciente de que a Bíblia é pouco valorizada pelos fiéis católicos, a CNBB, desde 1971 adota o mês de setembro como o “Mês da Bíblia”. A proposta é a de aproveitar o mês para incentivar os fiéis a adquirirem a sua Bíblia e organizar círculos de estudos bíblicos.

Em novembro de 1965, no final do Concílio Ecumênico Vaticano II, Paulo VI promulgou a Constituição Dogmática Dei Verbum. Nela se afirma que “toda pregação eclesiástica, como a própria religião cristã, deve ser alimentada e regida pela Sagrada Escritura”, que constitui “alimento da alma e perene fonte de vida espiritual” (n. 21). O Concílio retomou a afirmação de Santo Agostinho de que “ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”. Por isso fez um convite aos cristãos para que se achegassem ao texto sagrado “pela Sagrada Liturgia, pela piedosa leitura e por cursos bíblicos”. Citando Santo Ambrósio, alertou para a necessidade de a leitura da Sagrada Escritura vir acompanhada pela oração, “pois a Deus falamos quando rezamos e a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (25).

A partir do Concílio a Igreja começou a incentivar as famílias a terem a sua Bíblia em casa. Por isso, hoje já são poucas as famílias católicas que ainda não têm Bíblia. Se, por acaso alguém ainda não a possuir, pode aproveitar as promoções que as livrarias católicas fazem no mês de setembro para adquiri-la.

Ter a Bíblia em casa, não é suficiente para um cristão. É preciso também ler o que nela está escrito. E a leitura não pode ser feita da mesma forma como se lê um jornal ou um romance policial. A Bíblia deve ser lida em clima de oração e com o coração voltado para Deus, prestando atenção à mensagem que Ele nos quer passar.

Colocar em prática o que a Bíblia propõe é o grande desafio para os cristãos. Mahatma Gandhi, depois de ter lido a Bíblia se desiludiu profundamente com os cristãos que levavam uma vida em total desacordo com os ensinamentos de Jesus. Dizia ele: “Não conheço ninguém que tenha feito mais para a humanidade do que Jesus. O problema são vocês, cristãos, que não vivem o que a Bíblia ensina”.

Aproveitemos a graça do mês de setembro para criar maior familiaridade com a Palavra de Deus. Procuremos dar-lhe um lugar de destaque em nossas casas e tirar alguns minutos do dia para ler algum texto bíblico. Se tivermos oportunidade, participemos de círculos e estudos da Bíblia que várias paróquias estão nos oferecendo. Acima de tudo coloquemos em prática o que a Palavra de Deus nos propõe. A exemplo da mãe de Jesus, “que guardava tudo em seu coração”, guardemos a Palavra de Deus, meditando sobre aquilo que ela nos propõe.

Dom Canísio Klaus Bispo da diocese de Santa Cruz do Sul (RS)

sábado, 30 de agosto de 2014

Magnificat do Catequista


Canto a Deus com toda a minha vida, 
e quero partilhar com todos que estou cheio de alegria 
porque, Deus na Sua bondade chamou-me para ser catequista. 
Eu nada sabia e nem o merecia, 
e nunca o tinha imaginado! 
Porém, Ele aproximou -se, 
fixou o Seu olhar nos meus olhos, 
tocou o meu coração 
e chamou-me pelo nome: Catequista. 
Todos os que me rodeiam e me conhecem, 
vejam como estou feliz, 
porque Ele tomou a minha vida, 
e mudou-a, e não sabem quantas coisas boas fez em mim! 
É o Deus da Vida, 
é totalmente Bom, é Deus Amor! 
É enorme a sua bondade 
e actua em todo o mundo pelos séculos dos séculos. 
Aos soberbos e poderosos, 
que se consideram sábios e fortes, 
Ele não os tem em conta. 
Em troca, aos humildes, aos pobres, aos pequenos, 
aos marginalizados…
Ele estende as Suas mãos para os atender, 
o seu coração está com eles. 
É um Deus compassivo e cheio de misericórdia. 
não quer que ninguém passe fome, 
detesta a injustiça, 
aborrece-lhe a indiferença 
e a falta de compromisso. 
Ele quer mudar o mundo, 
para que haja Justiça, Paz e Vida para todos. 
desde sempre é a Sua Promessa, 
de Abraão até nós. 
É a Sua Vontade 
e nos chama a construí-la. 
Meu coração está cheio de alegria 
porque me chamou a ser Catequista. 
quero anunciar a Sua Palavra, 
ser Testemunha da Sua Presença 
e construtor do seu Reino. 
Deus bondoso, 
ajuda-me a ser-Te fiel 
na minha vocação de Catequista 
todos os dias da minha vida.
Amém! 
Fonte:http://www.salesianas-por.net/MagnificatCatequista.pdf