quinta-feira, 16 de julho de 2015

Celebração do Dia Nacional do Catequista 30 de agosto de 2015


Educar na fé, para a paz, a justiça e a caridade

Introdução:

Este ano a Igreja no Brasil está envolvida em dois projetos interligados: a lembrança dos 50 anos da conclusão do Concílio Vaticano II e a celebração do Ano da Paz, motivado pela situação nacional e mundial, onde a violência se destaca. Ambos os projetos valorizam a vocação dos/as catequistas, que são dedicados transmissores dos valores cristãos e animadores do processo de crescimento na fé. Celebrar o Dia do Catequista é mostrar a importância desse trabalho e das pessoas nele envolvidas. A Igreja agradece a Deus por seus catequistas e convida as comunidades a demonstrar carinhosamente o reconhecimento de valor desse apostolado.

Propomos aqui uma celebração para ser integrada (simbologia, cantos, comentários...) na liturgia Eucarística ou da Palavra daquele fim de semana. Mas pode ser realizada também como encerramento de uma tarde de reflexão. O importante é comunicar a nossos/as catequistas que reconhecemos a importância de sua contribuição para a vida da Igreja e a construção de um mundo melhor.

CELEBRAÇÃO:

Preparação do local: Preparar uma mesa onde serão colocados: a Bíblia, o Compêndio do Vaticano II, documentos importantes para a catequese (algum desses, por exemplo: Catequese Renovada, o Catecismo, Evangelii Nuntiandi, Evangelii Gaudium, Aparecida, Diretório Nacional da Catequese, Diretrizes da CNNB e Itinerário Catequético ), materiais usados na catequese e/ou fotos de eventos catequéticos.

Comentarista: Junto com os nossos catequistas, vamos todos cantar agradecendo a Deus este ministério tão essencial em nossas comunidades.

(catequistas fazem procissão de entrada e formam grupo próximo à mesa).

domingo, 5 de julho de 2015

O cansaço dos catequistas



É normal que a gente encontre por aí catequistas ou evangelizadores em geral que manifestam certo cansaço na realização de seu trabalho. Alguns poderiam até se surpreender, afinal, catequista também cansa? Com certeza todos estamos sujeitos a ficarmos cansados nas mais variadas situações da vida, inclusive em nosso trabalho pastoral. O importante é saber descobrir o que está causando esse cansaço e de que forma estamos lidando com isso.

Para alguns a canseira é consequência da intensidade com a qual vai desempenhando sua missão evangelizadora. Por exemplo, às vezes, por falta de outros catequistas, alguém acaba assumindo mais de uma turma de catequese, e, apesar de sua boa intenção e dedicação, as exigências do trabalho vão ficando sempre mais pesadas... Outras vezes o próprio grupo de catequizandos é mais desafiador do que se imaginava e, apesar da criatividade e boa interação com o grupo, o desgaste vai se acumulando e as forças vão diminuindo...

Para outros a frustração por não conseguir ver os frutos de seu trabalho podem levar, mais do que a um cansaço, a um verdadeiro desânimo, que normalmente é acompanhado daquela vontade de “abandonar tudo” e “sumir”...

Em qualquer um desses casos fica evidente que um bom descanso é necessário para se conseguir recompor as forças e o ânimo! Seriam férias? Seria um Retiro Espiritual? As variedades de descanso são muitas, mas o que importa, realmente é que tal parada nas atividades nunca seja assumida como uma fuga, como um abandono do trabalho evangelizador, sinal da perda do sentido da missão.

O melhor, mesmo, é que esse período de descanso sirva para se refazer as forças e reanimar a própria fé, a própria vida espiritual. Já que ninguém tira férias da condição de cristão batizado e comprometido com o Reino de Deus, seria bom cultivar alguns períodos de silêncio para, na oração, colocar-se em sintonia com Deus e avaliar as motivações de seu trabalho evangelizador.

Afinal, todos os momentos e todos os lugares são sempre boas oportunidades para crescermos na nossa identificação com Jesus Cristo e cultivarmos o espírito de compaixão que tanto marcou sua vida. Assim como ele, também nós temos que estar sempre dispostos a acolher as pessoas necessitadas e revelar-lhes o amor e a misericórdia de Deus.


Aprofundamento a partir da Palavra de Deus: No 16º Domingo do Tempo Comum a liturgia nos propõe o seguinte texto bíblico: Mc 6,30-34. Convido você a lê-lo com calma, prestar atenção e responder: Por que Jesus convida os apóstolos a irem a um lugar deserto? Consigo perceber que também preciso do meu “deserto”? Quando? Gosto de “tirar férias” de tudo ou sei continuar discípulo missionário de Jesus também durante meu merecido descanso?


Pe. Luís Gonzaga Bolinelli – Assistente Eclesiástico da Comissão AB-C